Hollow Knight: Silksong, nova obra da australiana Team Cherry, já está disponível e introduz alterações significativas na estrutura e nas mecânicas que tornaram o original de 2017 num sucesso independente.
Protagonista falante e exploração antecipada
O jogo coloca o jogador na pele de Hornet, personagem que, ao contrário do Cavaleiro do primeiro título, estabelece diálogos frequentes com as criaturas de Pharloom. A área inicial é agora mais curta, permitindo aceder rapidamente a vários percursos e ferramentas de mobilidade, o que acelera o ritmo de descoberta.
Mapa e sistema de charme redesenhados
Os tradicionais charms passam a estar organizados por cores, obrigando a priorizar habilidades que possam ocupar o mesmo slot. Há também um novo ataque secundário — inicialmente um punhal arremessável — e crests que modificam de forma substancial o estilo de combate. O mapa foi reformulado: os itens necessários para o actualizar são encontrados mais cedo, reduzindo a frustração sentida por alguns jogadores na primeira aventura.
Dificuldade com mecanismos de compensação
Silksong mantém o desafio característico da série. A moeda denominada Rosaries é perdida no local da morte, obrigando a recuperar o corpo para reaver o montante. No entanto, é possível depositar parte desse saldo em itens consumíveis ou adquirir melhorias que diminuem a penalização, suavizando o impacto de falhas nas zonas mais exigentes.
Imagem: ign.com
Conteúdo ampliado
Indicadores internos apontam para um objetivo de conclusão a 100 % em menos de 30 horas, valor superior ao limite de 20 horas presente no primeiro jogo. As impressões iniciais sublinham a manutenção da atenção ao detalhe em áreas, personagens e banda sonora, sugerindo uma experiência de maior escala sem alterar a essência da série.
